Preço da cerveja vai aumentar a partir de outubro no Brasil
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes projeta reajuste em linha com inflação, na faixa de 10%. Ambev confirma alta, mas não informa percentual.
30/09/2021
07:00
G1
Diferentes tipos de copos de cerveja ©Ambev/Divulgação
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes projeta reajuste em linha com inflação, na faixa de 10%. Ambev confirma alta, mas não informa percentual.
O preço da cerveja vai aumentar no Brasil a partir de outubro. A Ambev, dona das marcas Brahma, Skol e Stella Artois, confirmou na quarta-feira (29) que vai reajustar os preços de seus produtos.
“A Ambev faz, periodicamente, ajustes nos preços de seus produtos e as mudanças variam de acordo com as regiões, marca, canal de venda e embalagem”, disse a empresa.
A fabricante não informou o percentual de reajuste dos preços e se eles serão aplicados apenas em bares e restaurantes ou também para venda avulsa para consumo no domicílio.
De acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), os associados de São Paulo informaram que o aumento virá '"alinhado com a inflação acumulada nos últimos 12 meses, que gira em torno de 10%”. A entidade não tem informações sobre outros estados.
Questionada pela reportagem, a Heineken disse não ter previsão de reajuste no último trimestre do ano e que “revisões na tabela de preços estão relacionadas à dinâmica natural do mercado brasileiro.”
O Grupo Petrópolis, por sua vez, foi procurado pelo g1, mas não disse se manifestar sobre o tema.
Inflação
De acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, a cerveja para consumo no domicílio registrou aumento nos preços de 0,29% em agosto, 3,49% no ano e 7,62% no acumulado em 12 meses. Já a cerveja para consumo fora de casa sofreu elevação de 0,05% no mês, de 3,14% no ano e de 5,94% no acumulado em 12 meses.
Essa semana, a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) divulgou pesquisa, em parceria com a consultoria Galunion, mostrando que 62% dos restaurantes, bares, cafés e lanchonetes ainda não recuperaram as vendas em relação à pré-pandemia. Ou seja, na comparação entre julho de 2021 e julho de 2019.
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