Campo Grande (MS), Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

Longen entrega hoje à noite o Gran Colar do Mérito Industrial ao empresário Albano Franco

15/12/2016

07:39

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empresário Albano Franco - Divulgação

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, vai entregar, nesta quinta-feira (15/12), às 20 horas, no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), o Gran Colar da Ordem do Mérito Industrial de Mato Grosso do Sul ao empresário Albano Franco, que, à frente da Presidência da CNI (Confederação Nacional da Indústria), viabilizou em 1988 os recursos necessários para a construção do primeiro e único centro de convenções e exposições de Campo Grande, que leva o seu nome.

Além de Albano Franco, também serão homenageados pelo Sistema Fiems os empresários Artur Tavares de Carvalho, Raul Alves Barbosa (in memoriam), David Balaniuc (in memoriam) e Clóvis Matos Pedrosa, bem como Ferdinando José Urizar, que é ex-diretor do Senai e ex-superintendente do IEL no Estado. Os empresários Artur Tavares de Carvalho, que foi dono das indústrias sucroenergéticas Passatempo e Maracaju e atualmente está à frente de empreendimentos imobiliários, e Raul Alves Barbosa, que faleceu neste ano e atuava no segmento da indústria da panificação, receberão a Comenda da Ordem do Mérito Industrial.

Já os empresários David Balaniuc, que também faleceu neste ano e atuava no segmento da indústria gráfica, e Clóvis Matos Pedrosa, que também é empresário da indústria gráfica, e Fernando José Urizar, que é ex-diretor-regional do Senai e ex-superintendente do IEL no Estado, receberão as medalhas do Mérito Industrial. O Gran Colar da Ordem do Mérito Industrial é outorgado para apenas uma personalidade, a cada ano, que tenha contribuído para o desenvolvimento da matriz industrial do Estado.

A homenagem pode ser concedida a um empresário, uma liderança, uma autoridade ou ainda um político, não necessariamente que seja do Estado, mas que tenha contribuído para o fomento da atividade em Mato Grosso do Sul. Já foram agraciados com o reconhecimento o ex-presidente da CNI, Armando de Queiróz Monteiro Neto (2010), o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (2011), o presidente do conselho administrativo da Fibria, José Luciano Duarte Penido (2012), o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade (2013), o empresário Jorge Elias Zahran (2014) e o empresário Milton Insuela Pereira (2015).

Currículo

Graduado em Direito pela Universidade Federal de Sergipe, Albano Franco é empresário com atuação nos segmentos das indústrias têxtil, sucroenergética, bebidas, laticínios e comunicações, sendo que, atualmente, é diretor-presidente da TV Sergipe, afiliada da Rede Globo. A trajetória sindical dele começou em 1971 como presidente da Federação das Indústrias de Sergipe (1971-1980), depois foi presidente da CNI (1980-1994), presidente da Associação de Industriais Latino-Americanos (1985-1987), diretor do Senai Nacional (1980-1994), diretor do Sesi Nacional (1980-1994), presidente do IEL Nacional (1980-1994) e, atualmente, é conselheiro emérito e diretor da CNI e membro do Conselho Superior de Economia da Fiesp.

Já na política Albano Franco foi deputado estadual (1967-1971), senador (1983-1991 e 1991-1994), governador de Sergipe (1995-2002) e deputado federal (2007-2010). Ele também publicou, em 2013, o livro “Minha Trajetória na Confederação Nacional da Indústria: Contra a Recessão e pelo Desenvolvimento”, que narra as firmes posições do autor contrárias às políticas monetárias recessivas de combate à hiperinflação e geradoras de desemprego.
Albano Franco - Divulgação 
A gestão de Albano Franco como diretor do Senai Nacional foi marcada pelo grande salto na oferta de cursos e treinamentos visando à qualificação e profissionalização de recursos humanos e tecnológicos para o setor industrial brasileiro. A matrícula geral saltou de 743 mil em 1980 para cerca de 1,6 milhão em 1994, expandindo-se em 115% no período, portanto mais do que dobrando, sendo que esses números atestam os expressivos investimentos realizados em novas instalações (salas de aula, oficinas, laboratórios), equipamentos e o crescimento do quadro de professores e instrutores.

Da mesma forma, na condição de diretor do Sesi Nacional, ele ampliou significativamente a atuação da entidade, que passou a prestar seus serviços em 710 municípios no ano de 1993 contra 491 em 1980, crescendo 44,6%, no período, em termos geográficos. No setor educacional, as matrículas no pré-escolar, primeiro grau e supletivo cresceram 24%, passando de 575 mil para 714 mil alunos matriculados nas escolas da entidade, enquanto na área da saúde os atendimentos médicos, nas diversas especialidades, pularam de cerca de 6 milhões de atendimentos em 1980 para pouco mais de 7 milhões em 1993.

Em defesa das entidades do Sistema S

Como Constituinte, em 1988, o senador Albano Franco conseguiu aprovar dispositivo de sua autoria que consagrou definitivamente a Contribuição Compulsória como a fonte de financiamento constitucional das entidades componentes do Sistema S - Sesi, Senai, Sesc, Senac, Sest, Senat e Sebrae. Tal iniciativa revelou-se de decisiva importância para a sobrevivência administrativa e financeira dessas instituições de enorme inclusão social em face das periódicas incursões do Governo em querer transferir para a vala comum do tesouro nacional os recursos destinados, por lei, às entidades.

Com a garantia constitucional tais incursões cessaram definitivamente e, assim, estabelece o Artigo 240 da CF/88, no capítulo das Disposições Constitucionais Gerais: “Ficam ressalvadas do disposto no art. 195, as atuais contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às entidades de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical. ”

Ainda, como senador constituinte, defendeu a livre iniciativa e um tratamento diferenciado para as pequenas e médias empresas e para as regiões menos desenvolvidas, especialmente, para o Nordeste. Foi, também, no Senado, um defensor de primeira hora do Plano Real que proporcionou estabilidade à economia brasileira e acabou com a hiperinflação que, em 1993, atingiu o hoje impensável percentual de 2708%.



Fonte: ASSECOM
Por: Daniel Pedra

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