Política
Gerson Claro alerta para fragmentação da centro-direita e defende unidade política para 2026
Presidente da Assembleia Legislativa de MS destaca importância do diálogo entre lideranças e reforça apoio ao governador Eduardo Riedel
28/10/2025
15:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Gerson Claro (PP), fez um alerta nesta terça-feira (28) sobre o risco de fragmentação da centro-direita nas eleições presidenciais de 2026. Em entrevista, o parlamentar defendeu união e estratégia conjunta entre as principais lideranças do campo conservador, afirmando que a multiplicação de candidaturas pode favorecer a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Temos um adversário comum, que é o PT. Se a direita não se organizar e definir uma candidatura, há risco de não haver segundo turno”, alertou Gerson Claro.
Para o deputado, o cenário nacional exige diálogo, coerência e capacidade de adaptação. Ele defende que a centro-direita deve construir um projeto unificado e competitivo, evitando dispersão de votos e fortalecendo alternativas ao atual governo.
“Acredito que podemos construir uma estratégia eficaz e coerente. A política é dinâmica e exige capacidade de adaptação”, ressaltou.
Gerson avaliou ainda que o presidente Lula tem recuperado popularidade por meio de medidas de forte apelo social e nacionalista, como a ampliação do vale-gás, o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para R$ 5 mil e o discurso em defesa da soberania nacional frente à política tarifária dos Estados Unidos.
“Esse movimento reforça a necessidade de fortalecer a articulação da centro-direita”, pontuou.
No contexto estadual, o parlamentar destacou que a filiação do governador Eduardo Riedel ao Progressistas (PP) representa um marco estratégico para o fortalecimento da sigla em Mato Grosso do Sul e no país.
“A chegada do governador Riedel ao PP tem grande significado. Consolida o partido como um espaço de moderação e reforça a importância do diálogo entre as lideranças”, afirmou Gerson.
Ele ressaltou também a relevância do ex-governador Reinaldo Azambuja (PL) no processo de união do grupo político.
“O ex-governador Reinaldo Azambuja tem demonstrado capacidade de diálogo e disposição para unir o grupo. Acredito que o consenso é o melhor caminho”, avaliou.
Gerson Claro reafirmou sua pré-candidatura ao Senado em 2026, representando o grupo político do governador Riedel e o campo da centro-direita. Segundo ele, o projeto conta com apoio majoritário de deputados estaduais e prefeitos de diferentes partidos.
“Coloquei meu nome à disposição do PP e do grupo do governador Riedel. Quero representar esse projeto que acredita na eficiência da gestão pública e na moderação política como caminhos para o desenvolvimento do Estado e do país”, destacou.
O presidente da Assembleia também criticou as perdas estimadas em R$ 13 bilhões no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), provocadas por medidas federais que reduziram a arrecadação sem compensar as prefeituras.
“Quando a União concede benefícios sem contrapartida, quem paga a conta são os municípios, que continuam com as mesmas responsabilidades e menos recursos”, alertou o parlamentar.
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