Política
Adriane Lopes descarta prorrogar contingenciamento, mas garante continuidade de cortes em Campo Grande
Prefeita afirma que já reduziu 30% das despesas e estuda adotar novas formas de gestão para manter economia
24/08/2025
07:45
DA REDAÇÃO
©ARQUIVO
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), afirmou que não pretende prorrogar o decreto de contingenciamento de despesas em vigor desde janeiro deste ano, mas garantiu que a política de cortes e racionalização dos gastos continuará sendo aplicada na administração municipal.
“Não cogito renovar esse decreto, mas eu não cogito cessar esse trabalho que a gente vem fazendo de corte de gastos, de diminuição de despesas em todas as áreas da gestão para que a gente possa fazer como nós estamos fazendo agora em Campo Grande”, declarou a prefeita.
O decreto, inicialmente com validade de seis meses, foi renovado por mais 90 dias em 30 de junho e expira no próximo dia 30 de setembro.
Segundo Adriane, desde o início da atual gestão, a Prefeitura já reduziu cerca de 30% das despesas de custeio, medida que resultará em economia expressiva a ser consolidada até o fim de setembro.
A prefeita adiantou que, além da contenção, o município estuda modelos inovadores de gestão para modernizar os serviços.
“Hoje todas as empresas têm veículos, mas existe um novo modelo de gestão. Estamos buscando parceria com empresas de carros por aplicativo para prestar esse serviço à Prefeitura”, explicou.
A proposta visa reduzir gastos com frota própria, manutenção e combustível, adotando alternativas tecnológicas para ampliar a eficiência administrativa.
Adriane ressaltou que Campo Grande não está imune à crise econômica que atinge o país, mas destacou que a Capital se antecipou ao cenário de dificuldades:
“O país passa por um momento muito delicado e Campo Grande não é diferente das demais cidades. Só que aqui nós começamos a fazer a tarefa de casa bem mais cedo”, disse.
Ela reforçou que as medidas já em vigor garantem mais recursos para investimentos em áreas prioritárias da cidade, como infraestrutura, saúde e educação.
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