Política / Partidos
PT-MS articula frente ampla pró-Lula após deixar base do Governo Riedel
Partido pretende dialogar com Fábio Trad, Simone Tebet e outras lideranças para fortalecer apoio à reeleição do presidente
10/08/2025
08:45
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Após oficializar a saída da base do governador Eduardo Riedel (PSDB), o Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul (PT-MS) inicia articulações para formar uma frente ampla em apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2026.
Segundo o deputado federal Vander Loubet, eleito presidente estadual do partido e prestes a tomar posse, as reuniões com possíveis aliados devem começar já na próxima semana. A estratégia inclui conversas com legendas da federação PT-PCdoB-PV e outros partidos, como PSD, MDB e PSB.
Entre os nomes que o PT-MS pretende atrair estão o ex-deputado federal Fábio Trad (PSD) e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB).
“Nós temos já uma conversa adiantada para trazer o Fábio para o PT. E estamos conversando com a Simone, que já declarou apoio ao Lula à reeleição. Queremos construí-la nessa frente ampla”, afirmou Vander Loubet.
O parlamentar acrescentou que uma reunião com Fábio Trad está prevista ainda para agosto e que os diálogos com Simone Tebet envolvem também o PSB.
A decisão de deixar a base governista foi tomada em reunião da direção estadual do PT na sexta-feira (8). Vander Loubet relembrou que o apoio a Riedel em 2022 foi estratégico para impedir a vitória da extrema-direita no Estado.
“Grande maioria apoiou Eduardo Riedel quando ele tinha mais de 15% atrás do adversário. Foi uma decisão política para que a extrema-direita não ganhasse aqui em MS”, destacou.
O deputado estadual e presidente do PT em Campo Grande, Pedro Kemp, reforçou a motivação da ruptura:
“A polarização permanece e, infelizmente, o governador e seu grupo político estão tomando o lado que ajudamos a derrotar em 2022, que é o da extrema-direita.”
A deputada estadual Gleice Jane (PT) afirmou que o governo já vinha demonstrando alinhamento com a oposição ao presidente Lula.
“No final do ano, o governo reagiu violentamente contra os povos indígenas que lutavam por água. Aquilo foi um símbolo muito forte de como ele pensa e age”, criticou.
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