Campo Grande (MS), Sexta-feira, 23 de Maio de 2025

Política / Câmara Municipal

Unida, Câmara de Campo Grande derruba veto e garante R$ 8,7 milhões para 345 entidades sociais

Vereadores rejeitam veto da prefeita Adriane Lopes e asseguram repasse a instituições que atendem população vulnerável em saúde e assistência social

23/05/2025

09:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

Em uma demonstração unânime de força política e sensibilidade social, a Câmara Municipal de Campo Grande derrubou, nesta semana, o veto total da prefeita Adriane Lopes ao Projeto de Lei n. 11.736/25, que prevê a destinação de R$ 8,7 milhões do Fundo de Investimentos Sociais para o apoio direto a 345 entidades filantrópicas que atuam em áreas como saúde, assistência social e inclusão.

“A Câmara demonstrou que tem um compromisso com o Terceiro Setor, que prioriza as pessoas. Essa decisão não é um enfrentamento ao Executivo, mas uma defesa do interesse da população”, afirmou o presidente da Casa, vereador Papy, ao comentar a decisão unânime.

Apoio essencial às entidades sociais

Cada um dos 29 vereadores poderá destinar R$ 300 mil em emendas, sendo R$ 150 mil para entidades da saúde e R$ 150 mil para entidades da assistência social. A iniciativa agora se torna lei, após a promulgação da proposta pelo presidente Papy.

As instituições beneficiadas realizam atendimentos essenciais que muitas vezes supram lacunas do poder público, alcançando populações em situação de vulnerabilidade, pessoas com deficiência, crianças, adolescentes, idosos e pacientes em tratamento de saúde.

Entidades comemoram

  • Mirela Balatore, da Associação de Mulheres com Deficiência de MS, revelou que sem o recurso, a entidade fecharia as portas em novembro.

  • Meire Pasquini, da Associação de Amparo à Criança e ao Adolescente, afirmou que a derrubada do veto foi fundamental para a continuidade do atendimento a 70 crianças.

  • Mário de Freitas, do Fórum das Entidades de Assistência Social, celebrou: “A continuidade dos nossos serviços para a população está garantida”.

Justificativas do Executivo

A Prefeitura de Campo Grande havia vetado o projeto, sob a alegação de necessidade de manter o ajuste fiscal e priorizar obras em andamento, além de citar mudança em lei estadual sobre repasse de recursos. No entanto, após solicitação de dados técnicos, os vereadores tiveram acesso a planilhas do Governo do Estado que comprovaram que os repasses do FIS e do ICMS continuam disponíveis ao Município.


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