Habitação / Finanças
Minha Casa, Minha Vida inclui classe média com nova faixa para famílias de até R$ 12 mil
Nova modalidade oferece imóveis de até R$ 500 mil com juros de 10% ao ano e financiamento de até 35 anos
05/05/2025
22:00
CAIXA
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A partir desta segunda-feira (6), a Caixa Econômica Federal passa a oferecer oficialmente a nova modalidade do programa Minha Casa, Minha Vida voltada à classe média, destinada a famílias com renda mensal de até R$ 12 mil. O anúncio marca a estreia da chamada Faixa 4, que amplia o alcance do programa habitacional do governo federal.
A medida só foi possível após o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovar, no último dia 30 de abril, o uso de fontes alternativas de recursos no programa, além do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), como depósitos da poupança e investimentos em Letras de Crédito Imobiliário (LCI).
A nova categoria oferece:
Juros nominais de 10% ao ano
Prazo de financiamento de até 420 meses (35 anos)
Imóveis de até R$ 500 mil
Financiamento de até 80% do valor do imóvel novo
Financiamento de até 60% para imóveis usados nas regiões Sul e Sudeste; até 80% nas demais regiões
A linha de crédito é voltada a famílias que, até então, não se enquadravam nas faixas subsidiadas, mas que enfrentavam dificuldade de acesso a financiamentos com juros competitivos.
A Caixa também reajustou os limites e regras das faixas 1, 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida. Veja como ficou a estrutura completa do programa:
Faixa 1: renda de até R$ 2.850/mês, com subsídio de até 95% do valor do imóvel
Faixa 2: renda entre R$ 2.850,01 e R$ 4.700, com subsídio de até R$ 55 mil e juros reduzidos
Faixa 3: renda entre R$ 4.700,01 e R$ 8.600, sem subsídio, mas com financiamento facilitado
Financia imóveis de até R$ 350 mil
Juros nominais de 8,16% ao ano + TR
Cotistas do FGTS pagam 7,66% ao ano
As famílias das faixas 1 e 2 também podem optar por migrar para a Faixa 3, mas perdem o direito aos subsídios.
A Caixa concentra cerca de 70% de todo o financiamento imobiliário no Brasil e, com essa ampliação, o governo espera estimular o setor da construção civil, ampliar o acesso à moradia para a classe média e aumentar a oferta de crédito habitacional com recursos próprios e do FGTS.
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