Política / Pesquisa
Vereador denuncia exclusão de pré-candidata do PL em pesquisa para o Senado em MS [vídeo]
Dr. Diego Olídio alega manipulação de instituto ao omitir nome de Gianni Nogueira e acende alerta para credibilidade das pesquisas eleitorais
02/05/2025
18:00
DA REDAÇÃO
©REPRODUÇÃO
O vereador Dr. Diego Olídio (PP), do município de Jardim (MS), denunciou publicamente uma possível fraude em pesquisa eleitoral estimulada para o Senado Federal, ao afirmar que o nome de sua pré-candidata, Gianni Nogueira (PL), teria sido propositalmente omitido pelo instituto responsável pela coleta de dados.
A denúncia foi feita por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais do parlamentar. No conteúdo, Diego relata ter mencionado espontaneamente o nome da vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira, como sua escolhida para o Senado. No entanto, ao ser apresentado à pergunta estimulada, o nome da pré-candidata não constava entre as opções fornecidas.
“Eu disse que meu voto é da Gianni Nogueira. E eles insistiram que eu deveria escolher um dos nomes apresentados. Eu recusei. Isso é manipulação. A Gianni está no jogo, sim, e tem apoio popular”, disse o vereador.
Gianni Nogueira, atual vice-prefeita de Dourados e presidente do PL Mulher-MS, desponta como possível nome para o Senado em 2026. A pré-candidata é considerada próxima do ex-presidente Jair Bolsonaro, tendo sido a única política de Mato Grosso do Sul a discursar durante a manifestação na Avenida Paulista, realizada há três semanas em defesa da anistia dos presos de 8 de janeiro.
Segundo o vereador, a exclusão do nome de Gianni Nogueira de levantamentos eleitorais fere o princípio da imparcialidade que deve nortear a elaboração de pesquisas registradas.
A proximidade das eleições de 2026 tem gerado um aumento significativo no número de pesquisas eleitorais. Dados apontam que em 2024 houve recorde de registros de levantamentos no país, o que acendeu o alerta para possíveis manipulações nos dados divulgados.
Com apenas 2 mil entrevistados, algumas pesquisas afirmam representar as intenções de voto de mais de 156 milhões de eleitores. Especialistas apontam a necessidade de maior transparência na metodologia e registro adequado das amostragens para garantir a credibilidade do processo democrático.
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