Campo Grande (MS), Quarta-feira, 30 de Abril de 2025

Economia / Emprego

Desemprego recua para 7% no 1º trimestre de 2025 e atinge menor nível da série histórica, aponta IBGE

Rendimento médio também bate recorde e número de ocupados cresce nos principais setores da economia

30/04/2025

10:30

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, o menor índice para o período desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma queda de quase um ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024, quando o índice estava em 7,9%.

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que, apesar da variação sazonal da desocupação no fim de 2024, o desempenho do mercado de trabalho se manteve positivo:

“A taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”, afirmou Beringuy.

Queda no número de desempregados e estabilidade no emprego formal

Apesar de uma leve alta na comparação com o último trimestre de 2024 (+0,8 p.p.), o contingente de desempregados caiu 10,5% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. O número de trabalhadores com carteira assinada permaneceu estável, com 39,4 milhões de pessoas.

Por outro lado, houve queda de 5,3% no número de empregados sem carteira assinada, que somam agora 13,5 milhões de pessoas — o que representa menos 751 mil vagas. A retração foi sentida especialmente nos setores de Construção, Serviços Domésticos e Educação.

Setores com maior aumento na ocupação (comparação anual)

  • Indústria Geral: +431 mil pessoas (+3,3%)

  • Comércio e reparação de veículos: +592 mil (+3,1%)

  • Transporte, armazenagem e correio: +253 mil (+4,4%)

  • Informação, comunicação e atividades financeiras e administrativas: +518 mil (+4,1%)

  • Administração pública, saúde e educação: +713 mil (+4%)

Rendimento médio bate recorde e atinge R$ 3.410

O rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro chegou a R$ 3.410, maior valor da série histórica iniciada em 2012. O número representa:

  • Alta de 1,2% em relação ao trimestre anterior

  • Alta de 4% frente ao 1º trimestre de 2024

Maiores aumentos por setor (na comparação anual):

  • Agricultura, pesca e aquicultura: +R$ 111 (+5,5%)

  • Construção: +R$ 141 (+5,7%)

  • Informação, finanças e atividades administrativas: +R$ 189 (+4,1%)

  • Administração pública e saúde: +R$ 189 (+4,1%)

  • Serviços domésticos: +R$ 45 (+3,6%)


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