Política / Partido
Humberto Amaducci lança candidatura e desafia Vander Loubet pela presidência do PT em MS
Articulação de Esquerda defende ruptura com governo Riedel e volta do partido à liderança da centro-esquerda estadual
26/04/2025
22:00
OE
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O ex-prefeito Humberto Amaducci lançou neste sábado (26) sua candidatura à presidência do diretório estadual do PT de Mato Grosso do Sul. Apoiado pela corrente interna Articulação de Esquerda, Amaducci pretende disputar o comando do partido contra o deputado federal Vander Loubet, que tenta reassumir o posto após 24 anos para fortalecer sua pré-candidatura ao Senado em 2026.
Candidatura marca posição contra aliança com PSDB
Entre as principais bandeiras de Amaducci está a defesa da saída imediata do PT da base de apoio do governador Eduardo Riedel (PSDB) na Assembleia Legislativa.
"Não é possível apoiar e participar de um governo que apoia golpistas e que não apoiará o presidente Lula em 2026," declarou o candidato em suas redes sociais.
A tendência Articulação de Esquerda reivindica que o PT retome a liderança de um bloco de centro-esquerda no Estado, distanciando-se da aliança com os tucanos, considerada incoerente com o projeto nacional do partido.
Disputa interna ganha novo fôlego
A possibilidade de um consenso chegou a ser ventilada após a desistência da deputada estadual Gleice Jane (PT), que retirou sua pré-candidatura por motivos de saúde. No entanto, o lançamento de Amaducci reacendeu a disputa interna. A decisão final ocorrerá em votação marcada para o dia 6 de julho, quando as bases do partido irão às urnas para eleger a nova direção.
Cenário político no PT-MS:
Vander Loubet: Defende a permanência do PT na base estadual e mira candidatura ao Senado;
Humberto Amaducci: Propõe ruptura com o governo estadual e reconstrução da centro-esquerda no MS;
Tendência Articulação de Esquerda: Apoia Amaducci e busca reposicionar o partido.
Impacto nas alianças para 2026
A eleição interna do PT-MS poderá ter reflexo direto no cenário eleitoral de 2026, definindo se o partido manterá uma postura pragmática aliada a Eduardo Riedel ou se buscará uma candidatura própria ao governo estadual ou ao Senado.
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