Política / Partidos
Com saída de Eduardo Leite para o PSD, Riedel poderá ser o último governador do PSDB no país
Movimentações partidárias deixam tucano sul-mato-grossense isolado; futuro político depende de decisão do Diretório Nacional
18/04/2025
12:45
CGN
DA REDAÇÃO
Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite e o ex-governador Reinaldo Azambuja em evento do PSDB em 2023 (Foto: Arquivo/ Alex Machado)
Com a saída praticamente confirmada de Eduardo Leite (RS) para o PSD e a recente filiação de Raquel Lyra (PE) à mesma legenda, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), caminha para se tornar o único governador tucano em exercício no Brasil — ao menos até definir seu próprio futuro político.
Segundo lideranças estaduais, a filiação de Leite ao PSD é dada como certa e deve ocorrer na primeira semana de maio. A movimentação reforça o enfraquecimento do PSDB no cenário nacional e pressiona Riedel a se posicionar.
“Internamente temos como certa a vinda dele [Leite]”, afirmou o governador em exercício, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), ao Campo Grande News.
“Eduardo Leite tem uma aproximação muito grande com nosso Estado, mas isso vai depender dele [Riedel]. Outras legendas o têm convidado, mas eu, como filiado ao PSD, faço todo o esforço e ficaria muito feliz”, completou.
Entre os três governadores eleitos pelo PSDB em 2022, apenas Riedel ainda permanece na legenda. Questionado sobre seu destino político, ele tem repetido que aguardará a definição do Diretório Nacional, que deve se manifestar até o fim de abril, sobre eventuais federações, fusões ou reestruturações internas.
A expectativa é que esse posicionamento determine se Riedel seguirá no partido ou optará por uma nova filiação, possivelmente ao PSD — legenda comandada nacionalmente por Gilberto Kassab e que tem se consolidado como destino de lideranças de centro-direita.
As movimentações para atrair o governador sul-mato-grossense já começaram há meses. Em fevereiro, Kassab esteve em Campo Grande para uma reunião fechada com Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja. O encontro teve como pauta a possível união de forças entre PSDB e PSD visando às eleições de 2026.
Pouco tempo depois, o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, também veio ao Estado para discutir o futuro da legenda com lideranças locais. A proposta de fusão entre partidos, no entanto, perdeu força após críticas internas sobre a possível “extinção” da história tucana.
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