Política / Justiça
Hashioka parabeniza Justiça Eleitoral por decisão histórica contra desinformação nas eleições de Nova Andradina
Deputado estadual apresenta moção de congratulação por atuação firme e corajosa da juíza Cristiane Biberg, que reconheceu uso indevido da comunicação e violência política de gênero
09/04/2025
11:15
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (9), o deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil) apresentou na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul uma moção de congratulação à Justiça Eleitoral, elogiando sua atuação exemplar nas eleições municipais de 2024 em Nova Andradina.
A homenagem tem como base a decisão proferida pela juíza eleitoral Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira, que julgou parcialmente procedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 0600801-67.2024.6.12.0005, proposta pelo promotor Willian Marra Silva Júnior, do Ministério Público Estadual.
A sentença identificou condutas ilícitas por parte dos investigados, incluindo:
Compartilhamento sistemático de desinformação e fake news
Descumprimento de ordens judiciais
Violência política de gênero contra a candidata Dione Hashioka (União)
Disseminação de conteúdos sexistas e depreciativos
Ação estratégica para confundir eleitores e comprometer o pleito
A análise incluiu provas robustas, como quebra de sigilo de dados telefônicos e diálogos digitais, que demonstraram uma atuação coordenada com o objetivo de influenciar indevidamente o resultado da eleição.
“A atuação dos réus teve clara intenção de gerar instabilidade, confundir o eleitorado e influenciar indevidamente a opinião pública, especialmente nos dias que antecediam o pleito”, destacou a magistrada na decisão.
Ao justificar a moção, o deputado Hashioka classificou o episódio como um marco histórico no combate à desinformação eleitoral:
“As eleições em Nova Andradina foram muito difíceis. Foi montada uma organização criminosa, uma milícia digital para enganar o eleitor. A Justiça não esmaeceu. Tomou uma decisão corajosa e necessária em defesa da democracia.”
O parlamentar também criticou o uso indevido de recursos públicos por veículos de imprensa e influenciadores digitais que, segundo ele, atuaram de forma parcial durante a eleição:
“Eles são pagos com dinheiro do povo e não devem fazer campanha desequilibrada, combatendo candidatos que não detêm o controle da máquina pública.”
Reconhecimento do uso indevido dos meios de comunicação
Constatação de ação coordenada para disseminar fake news
Descumprimento deliberado de decisões judiciais
Prática de violência política de gênero com conteúdo sexista
Intenção explícita de manipular a opinião pública antes do pleito
Utilização estratégica de desinformação digital com objetivo eleitoral
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