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Morre Manga, goleiro histórico do Operário, Botafogo e Seleção Brasileira
Ídolo do futebol nacional falece aos 88 anos; marcou época nos anos 1970 e foi destaque na Copa do Mundo de 1966
08/04/2025
08:00
DA REDAÇÃO
Goleiro Manga em evento do Botafogo, clube onde jogou
Faleceu nesta terça-feira (9), aos 88 anos, o ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, o lendário Manga, ídolo do Operário Futebol Clube, do Botafogo e da Seleção Brasileira. Ele lutava contra um câncer de próstata e estava internado no Hospital Rio Barra, no Rio de Janeiro.
A confirmação foi feita pelo Botafogo, clube no qual viveu uma das fases mais brilhantes da carreira. “É com enorme pesar que comunicamos o falecimento de Haílton Corrêa de Arruda, nosso inesquecível ex-goleiro e ídolo Manga, aos 88 anos", declarou o clube em nota oficial.
O presidente do Botafogo associativo, João Paulo de Magalhães Lins, anunciou que o velório será realizado no salão nobre de General Severiano e garantiu homenagens ao goleiro. “Faremos todas as homenagens a esse gigante da nossa história, que permanecerá eternamente vivo em nossos corações”, disse.
Natural de Recife (PE), Manga começou sua carreira no Sport Club do Recife, onde foi tricampeão pernambucano (1955, 1956 e 1958). Ganhou notoriedade nacional ao atuar pelo Botafogo entre 1959 e 1968, sendo peça fundamental de uma geração que encantou o país, ao lado de nomes como Garrincha, Didi e Nilton Santos.
Pela Seleção Brasileira, foi o goleiro titular na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, dividindo o elenco com lendas como Gérson, Jairzinho, Zagallo e outros ícones do futebol mundial.
Após deixar o Botafogo, Manga teve passagem marcante pelo Nacional do Uruguai, onde conquistou a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes em 1971, além de quatro campeonatos nacionais. Jogou também por Internacional, Coritiba, Grêmio e pelo Barcelona de Guayaquil, no Equador.
Nos anos 1970, Manga fez história ao defender o Operário de Campo Grande (MS), clube pelo qual foi protagonista na campanha histórica do terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 1977 — a melhor colocação já alcançada por um time sul-mato-grossense. Ele se tornou ídolo local, sendo lembrado por sua coragem e peculiaridade: jogava sem luvas, o que lhe causou uma grave lesão no dedo mindinho esquerdo.
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