POLÍTICA
Fim do PSDB pode dividir grupo político de MS entre Republicanos e PSD
Lideranças aguardam definição do diretório nacional, mas já planejam migração partidária para disputar eleições de 2026
19/03/2025
13:00
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DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
O PSDB de Mato Grosso do Sul está prestes a passar por uma grande reestruturação, com suas principais lideranças já avaliando novos partidos para as eleições de 2026. Enquanto aguardam o posicionamento do diretório nacional do PSDB, políticos tucanos do estado articulam possíveis saídas caso a legenda decida por uma fusão que não atenda aos interesses do grupo.
Segundo apuração, o Republicanos e o PSD são os destinos mais prováveis para as lideranças tucanas de Mato Grosso do Sul. A movimentação acontecerá caso o PSDB nacional opte por uma aliança com o Podemos, partido que, na avaliação de políticos do estado, não traria benefícios estruturais ou financeiros significativos.
Atualmente, o PSD ocupa a quinta posição entre os partidos com maior número de deputados federais eleitos em 2022 (42 cadeiras), ao lado do MDB. Já o Republicanos aparece na sexta posição, com 41 deputados. O fator decisivo para a escolha dessas legendas é o acesso a tempo de TV e recursos partidários.
📌 Situação dos partidos em MS:
✅ PSD: Presidido pelo senador Nelsinho Trad no estado, conta com influência de Gilberto Kassab, que esteve recentemente em Mato Grosso do Sul para convidar o governador Eduardo Riedel (PSDB) para a sigla.
✅ Republicanos: Comandado no estado pelo deputado estadual Antônio Vaz, tem sido avaliado como possível destino para candidatos a deputado estadual e federal ligados ao PSDB.
O ex-governador Reinaldo Azambuja, atual presidente do PSDB-MS, chegou a prometer ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que se filiaria ao PL, caso o partido apoiasse Beto Pereira (PSDB) na disputa pela Prefeitura de Campo Grande. No entanto, a legenda não está entre os destinos prováveis para os tucanos no estado.
Outro partido cogitado é o Progressistas (PP), mas o grupo enfrenta resistência devido à liderança consolidada da senadora Tereza Cristina. O domínio da sigla no estado impediria que tucanos assumissem o comando da legenda.
Com a possível divisão do grupo entre Republicanos e PSD, a estratégia política será alocar candidatos a deputado estadual e federal nessas siglas para fortalecer a base para as eleições de 2026. A definição final depende do anúncio do diretório nacional do PSDB, mas as negociações já avançam nos bastidores.
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