A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) divulgou a escala médica das unidades de saúde de Campo Grande nesta segunda-feira (6), com mais de 60 profissionais atuando nas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) e CRSs (Centro Regional de Saúde).

Conforme o cronograma, são 62 clínicos gerais e 17 pediatras no período da manhã, com atendimento infantil disponível apenas na UPA Coronel Antonino e na UPA Universitário. Já no período da tarde, atuam 61 médicos para adultos e 13 para o público infantil. À noite, são 62 clínicos gerais e 32 pediatras disponíveis.

O atendimento ocorre por demanda espontânea, ou seja, por ordem de chegada, com prioridade estabelecida de acordo com a classificação de risco.

UPA, CRS, UBS ou UBSF?

Quem nunca se viu perdido em meio aos serviços oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde)? Ou até mesmo não soube onde procurar ajuda para casos específicos e acabou se sentindo lesado por ir a um local onde não teve o problema resolvido?

Em Campo Grande, existem quatro tipos de unidades de saúde: UBSs (Unidades Básicas de Saúde), UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde). Mas qual a diferença entre elas?

Nas unidades básicas de saúde e de saúde da família, o usuário recebe atendimento para problemas de saúde do dia a dia, consultas e exames de rotina. São chamadas unidades de atenção primária, os famosos postos de saúde.

Essas unidades funcionam em horários diferenciados, priorizam o acolhimento, os indicadores em saúde, o agendamento diário e a ampliação de procedimentos realizados nas unidades de saúde.

Na atenção primária, o objetivo é atender a população sem que haja necessidade de encaminhamento para hospitais. Elas são a porta de entrada do SUS e geralmente estão localizadas dentro dos bairros, com uma abrangência limitada por região.

Os agendamentos de consultas são feitos de forma presencial em dias pré-determinados por cada unidade de saúde.

Urgência e emergência

Para os casos de urgências, como acidentes, infartos, AVCs, problemas inesperados ou de maior complexidade que necessitem de atendimento imediato, o usuário deve procurar atendimento em uma das UPAs ou CRSs na cidade.

O atendimento é determinado pela classificação de risco, dividida por cores: azul, verde, amarelo e vermelho.

E como funciona essa classificação? De acordo com os sintomas relatados na triagem, ou até mesmo o estado em que o paciente chega na unidade, será determinada a classificação. O usuário com a classificação azul será atendido por ordem de chegada, situação não emergencial. A verde é para pacientes que têm prioridade, geralmente idosos, gestantes e pacientes com sintomas mais preocupantes.

Na classificação amarela, ficam os usuários que precisam de atendimento rápido, mas que não correm risco de morte. E a vermelha é para pacientes em estado grave, que necessitam de atendimento imediato por estarem em risco.