POLÍCIA
Operação da PF afasta conselheiro Osmar Jeronymo do Tribunal de Contas de MS
Ação também atingiu Danillo Moya Jeronymo, servidor do Tribunal de Justiça de MS e sobrinho do conselheiro
24/10/2024
07:50
CGN
DA REDAÇÃO
Osmar Domingues Jeronymo é corregedor-geral do TCE e foi afastado do cargo. (Foto: TCE)
A Operação Ultima Ratio, deflagrada nesta quinta-feira (24) pela Polícia Federal (PF), além de afastar cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), também resultou no afastamento do conselheiro Osmar Domingues Jeronymo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS). Jeronymo é o atual corregedor-geral da Corte Fiscal.
Além dele, foi afastado o sobrinho, Danillo Moya Jeronymo, que atua como assessor de desembargador no TJMS. A operação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, iniciada em 2021.
A Operação Ultima Ratio, cujo nome remete ao conceito de "último recurso", é resultado de uma investigação que apura crimes como:
A ação de hoje é um desdobramento da operação de 2021, quando foram apreendidos documentos que indicavam práticas ilícitas envolvendo conselheiros do TCE-MS e membros do Poder Judiciário estadual. Na operação atual, estão sendo cumpridos 44 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT), com o apoio da Receita Federal.
Os desembargadores afastados do TJMS são:
Osmar Domingues Jeronymo, um dos principais alvos da Operação Mineração de Ouro em 2021, chegou ao TCE-MS em 2015, após ocupar o cargo de secretário na gestão do ex-governador André Puccinelli (MDB). A investigação anterior apontou transações imobiliárias suspeitas, como a venda de um imóvel por R$ 1,6 milhão para justificar recursos não declarados. Na operação de hoje, a PF realizou buscas no Residencial Damha, em Campo Grande, onde reside o conselheiro.
O TCE-MS informou que irá se manifestar oficialmente sobre o afastamento do conselheiro Osmar Jeronymo ao longo do dia. A Polícia Federal e os órgãos de controle continuam analisando o material apreendido, com a possibilidade de novas fases da operação.
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