Campo Grande (MS), Quinta-feira, 06 de Fevereiro de 2025

CURIOSIDADES

O impacto da nicotina no nosso sistema

06/09/2024

15:00

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A nicotina é uma substância psicoativa presente em todos os produtos derivados do tabaco, como cigarros, charutos e narguilé. Seu uso constante leva à dependência, e o tabagismo é classificado como uma doença crônica pela dependência dessa substância. A seguir, veremos como a nicotina age no organismo e as consequências de seu consumo:

1. Ação química no organismo

Quando o cigarro é inalado, a nicotina chega rapidamente aos pulmões e se distribui pelo sistema circulatório, atingindo o cérebro em apenas 7 a 19 segundos. O rápido fluxo sanguíneo nos pulmões faz com que a nicotina se espalhe pelo corpo quase tão rapidamente quanto uma substância injetada diretamente na corrente sanguínea. Isso facilita a distribuição dos compostos químicos presentes na fumaça do cigarro por todo o organismo.

2. Dependência à nicotina

A nicotina é a principal droga que causa a dependência do cigarro. Ela age no cérebro de forma semelhante a outras substâncias como cocaína, heroína e álcool, estimulando a liberação de neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer. Essa resposta prazerosa pode levar ao uso contínuo e ao aumento do consumo de cigarros, à medida que o cérebro se adapta e requer doses maiores para produzir o mesmo efeito, um fenômeno conhecido como tolerância.

3. Efeitos no Sistema Nervoso Central

Após a inalação, a nicotina provoca mudanças significativas no Sistema Nervoso Central, afetando o estado emocional e comportamental do fumante. Ela libera neurotransmissores como dopamina, que contribuem para as sensações de prazer e relaxamento. No entanto, com o uso constante, o cérebro se torna dependente dessas doses de nicotina para manter o mesmo nível de satisfação. Isso resulta em um ciclo vicioso de aumento do consumo e dependência cada vez mais difícil de romper.

Consequências para a saúde

O tabagismo é considerado o maior fator de risco evitável de adoecimento e morte em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, sendo 7 milhões devido ao uso direto e 1,2 milhão por exposição ao fumo passivo. A nicotina, embora não seja a substância mais tóxica do cigarro, é o principal fator que mantém os usuários presos ao vício, aumentando o risco de doenças como câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares.

Portanto, o impacto da nicotina vai além da dependência imediata, com consequências sérias para a saúde física e mental.


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