Campo Grande (MS), Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

Prefeitura planeja trocar cerca de 40 mil lâmpadas em Campo Grande

10/01/2017

09:38

JE

Prioridade é solucionar falta de iluminação no entorno e no pátio inteiro de escolas

Divulgação

Com serviço de manutenção preventiva da iluminação pública de Campo Grande, retomado na sexta-feira, a prefeitura deve trocar pelo menos 28% das 140 mil lâmpadas de toda a cidade em quatro meses. O trabalho será feito por dez equipes das quatro empresas que possuem contrato com a administração municipal. A estimativa inicial é de que aproximadamente 40 mil lâmpadas estejam estragadas e precisem ser substituídas.

Na primeira etapa da ação a prioridade é solucionar o problema de falta de iluminação no entorno e no pátio interno de escolas municipais e estaduais, Centros de Educação Infantil (Ceinfs) e Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Especializado (Creas), em um total de 235 lugares - entre estabelecimentos de ensino e assistência social. “A iluminação pública vai reforçar a segurança nestes locais”, afirmou o prefeito Marcos Trad (PSD).

Para atender a demanda, a prefeitura irá dobrar a estrutura atual de atendimento, passando de cinco para dez equipes que vão atuar em todas as regiões urbanas da cidade - cada um com duas frentes de serviço. 

A prefeitura afirma que, desde 2013 foram feitas apenas intervenções pontuais no sistema de iluminação pública da cidade - a partir de reclamações encaminhadas pelo teleatendimento. Esta metodologia, de acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha) não é adequada, porque atrasa o atendimento do consumidor, além de encarecer o custo do serviço e reduzir a produtividade por equipe. “Em média, a secretaria tem levado dez dias úteis para atender cada reclamação. Uma equipe, que em uma ação preventiva poderia trocar até 45 lâmpadas, por exemplo, neste trabalho pontual de reposição acaba trocando somente 20 a 25”, explica o titular da Seintrha, Rudi Fiorese.

No ano passado o ritmo de serviço caiu de 7.394 reposições, computadas em janeiro de 2016, para menos de 3,2 mil. Mas desde o dia 18 de dezembro o serviço foi interrompido integralmente. A partir da conclusão da manutenção preventiva, o objetivo é atender as eventuais reclamações que surgirem em 24 horas.

As quatro empresas habilitadas para fazer a manutenção da iluminação pública, possuem contratos com saldo de R$ 10,4 milhões, com vencimento entre julho e setembro deste ano. O valor inclui, além do custo de substituição das lâmpadas a aquisição dos materiais. O serviço é custeado com a receita da Contribuição da Iluminação Pública (COSIP), que voltará ser cobrada no dia 25 de janeiro, após seis meses de suspensão da sua incidência, determinada por uma lei municipal.

Do total, 10% (R$ 600 mil) corresponde à taxa de administração do serviço cobrada pela Energisa, concessionária do serviço de iluminação pública. Outros R$ 2,5 milhões são descontados para cobrir o consumo de energia com a iluminação das ruas e alguns espaços públicos, como praças e parques. Restam, aproximadamente, R$ 3 milhões para investimento na manutenção e expansão da iluminação pública.



Fonte: CE


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