Campo Grande (MS), Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

Treinamento contínuo da equipe médica da UTI do Hospital Regional de Ponta Porã garante atendimento de alta performance

02/05/2017

13:41

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© Divulgação
A direção do Hospital Dr. José de Simone Netto (Hospital Regional de Ponta Porã) tem priorizado a educação continuada da equipe médica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem vêm recebendo formação especial, garantindo assim o melhor atendimento de alta complexidade para todos os cidadãos da região sul do estado. O treinamento da ultima semana, por exemplo, abordou a integração da equipe e os Modos Básicos de Ventilação Mecânica, ministrado pela enfermeira Raquel do Nascimento Amaral e pelo médico João Roselani Holfman.

Coordenador da UTI do Hospital Regional, Dr. João Roselani, é médico intensivista e vem acompanhando toda equipe médica de emergência. Para ele, o fato da unidade ser nova e oferecer o que há de melhor em estrutura de trabalho, a formação contínua de todos profissionais é fundamental. “Temos aqui 10 leitos com equipamentos de ponta e uma equipe inteira disposta a aprender. Nesses dois meses de funcionamento da Unidade de Terapia Intensiva do Regional, tenho me surpreendido com o interesse de todos em participar das aulas e isso é essencial. Só vamos alcançar o melhor atendimento se estivermos em contínuo aprendizado”, destaca o médico.


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Dr. João Roselani explica ainda que o treinamento está envolvendo, por enquanto, os setores de emergência que englobam o Pronto Socorro e UTI, mas que a educação continuada vai alcançar também a Clínica Médica e demais setores do Hospital. “A estrutura que temos foi construída para dar certo e, para a maioria dos colaboradores, a medicina intensivista é nova e temos que falar a mesma língua quando se trata de atendimento de alta complexidade, sejamos médicos, enfermeiros ou técnicos. Temos de estar preparados”. 

Suporte para casos graves

A UTI para atender moradores de Ponta Porã e região sul era esperada há anos e isso se concretizou assim que o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja e Instituto Gerir, organização social que administra a instituição, inauguraram o setor no início de março. A partir daí, a Unidade de Terapia Intensiva já tratou casos graves que anteriormente tinham de ser transferidos para o município de Dourados ou até mesmo para Campo Grande. Duas pacientes tratadas na UTI já receberam alta e passam bem.

Uma delas é adolescente, de 16 anos, moradora de Amambai. Ela foi trazida ao Hospital correndo risco de morte, necessitando emergencialmente de intervenção cirúrgica. Após o atendimento, ficou na UTI e teve de usar nutrição endovenosa. Segundo a mãe da adolescente, a doméstica Silvia Cabanas Palacios, de 48 anos, o tratamento que a filha recebeu no Hospital Regional salvou sua vida. “Quando saí com minha filha de Amambai meu coração ficou apertado, não sabia o que ia acontecer, mas graças a Deus e a toda equipe médica, assim que chegamos o atendimento aconteceu de forma rápida e ágil no Pronto Socorro e logo minha filha foi operada. Não tenho palavras para agradecer todo apoio. Esse Hospital e essa equipe estão de parabéns”, diz.

Outra paciente atendida na UTI e que já recebeu alta é a funcionária pública Maria Elvira Messias Lima Alves, de 54 anos, moradora no município de Cruzeiro do Sul, no Acre. Ela estava a passeio em Ponta Porã e seu primeiro atendimento foi feito em um hospital particular. Diante da gravidade, constatou-se que a paciente estava com malária. A equipe médica daquela unidade percebeu que o Hospital Regional de Ponta Porã teria condições de tratar a paciente sem necessitar de transferência imediata para Dourados.

“Um dos melhores atendimentos que já vi e uma equipe fantástica que conseguiu estabilizar o quadro de saúde da minha esposa. Fomos tratados com muita educação e atenção por todos. Eu e minha esposa agradecemos a todos por todo cuidado”, conta o marido da paciente, o funcionário Público da Polícia Militar de Cruzeiro do Sul no Acre, José Alves de 48 anos.


Fonte: ASSECOM
Por: Leonardo Cremer

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