Campo Grande (MS), Quarta-feira, 20 de Agosto de 2025

Política / Assembleia Legislativa

Projeto de Hashioka propõe exame obrigatório de fissura palatina em recém-nascidos em MS

Deputado Roberto Hashioka defende medida preventiva para diagnóstico precoce e tratamento imediato da condição congênita

20/08/2025

10:45

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O exame para detecção de fissura palatina poderá se tornar obrigatório em Mato Grosso do Sul, caso seja aprovado o projeto de lei apresentado nesta quarta-feira (20) pelo deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil), durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa.

A fissura palatina é uma malformação congênita que afeta o céu da boca, podendo comprometer funções essenciais, como amamentação, respiração e o desenvolvimento da fala.

Como será o exame

De acordo com o texto, maternidades, hospitais e unidades de saúde públicas e privadas que realizam partos deverão aplicar o exame — que consiste em avaliação visual e palpação do palato do bebê — nas primeiras 48 horas de vida. O procedimento deverá ser feito por cirurgiões-dentistas e fonoaudiólogos.

Nos casos de partos fora de unidades de saúde, os pais ou responsáveis terão até 72 horas após o nascimento para solicitar o exame na unidade mais próxima.

Encaminhamentos em caso de suspeita

Se for constatada ou suspeitada a fissura, a unidade de saúde deverá:

  • Notificar o serviço de saúde competente;

  • Encaminhar o recém-nascido para consulta em fonoaudiologia, preferencialmente em centros de referência estaduais;

  • Orientar os pais sobre diagnóstico e etapas do tratamento.

O projeto também prevê que o registro do exame conste no prontuário do recém-nascido e, quando cabível, na Declaração de Nascido Vivo.

Impacto na saúde infantil

Segundo Hashioka, a medida fortalece a atenção integral à saúde infantil e se alinha às diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC).

“Esse exame é simples, não invasivo, sem custo e pode ser realizado durante a rotina de triagem neonatal. A detecção precoce é fundamental para iniciar, de imediato, os encaminhamentos necessários ao tratamento”, destacou o parlamentar.

O PL agora segue para análise nas comissões permanentes da Assembleia Legislativa.


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