Campo Grande (MS), Segunda-feira, 12 de Maio de 2025

Saúde / Campo Grande

Campo Grande alcança 32% de cobertura vacinal contra a gripe, mas número de internações e mortes preocupa

Mais de 6,6 mil doses foram aplicadas no fim de semana, mas meta do Dia D não foi atingida; cidade já registra 106 mortes por doenças respiratórias em 2025

12/05/2025

08:45

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

A campanha de vacinação contra a gripe em Campo Grande alcançou 32,5% do público-alvo imunizado, com a aplicação de 168.855 doses desde 27 de março, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). O avanço foi impulsionado pelo Dia D de mobilização, realizado no último fim de semana, quando 6.600 pessoas se vacinaram na Capital.

Apesar do número expressivo, o resultado ficou abaixo da meta estipulada de 15 mil imunizações. Ainda assim, a cobertura vacinal em Campo Grande está acima da média estadual e nacional. A preocupação, no entanto, permanece: a cidade vive uma das fases mais críticas para doenças respiratórias, especialmente entre crianças e idosos.

Situação grave: mais de 100 mortes em 2025

Desde o início do ano, a cidade já contabiliza 106 mortes por doenças respiratórias, sendo:

  • 63 idosos acima de 60 anos

  • 10 crianças

  • Outros 33 óbitos em diferentes faixas etárias

Além disso, foram confirmados 1.219 casos graves com necessidade de internação hospitalar. Do total, 721 são crianças, o que reforça a vulnerabilidade dessa faixa etária diante da circulação de vírus respiratórios, incluindo o Influenza.

Sistema de saúde sob pressão

Com o aumento dos casos, hospitais da Capital enfrentam superlotação. A Santa Casa de Campo Grande informou que está operando no limite da capacidade e tem tido dificuldades para receber novos pacientes, especialmente os que necessitam de internação urgente.

Alerta para vacinação

A Sesau reforça o chamado à população dos grupos prioritários para que compareçam às Unidades Básicas de Saúde (UBS e UBSF) e se imunizem. A vacina contra a gripe é gratuita e segura, sendo a principal forma de reduzir internações e óbitos causados por complicações respiratórias.

“Estamos diante de um cenário de risco real para a saúde pública. É fundamental que os pais levem suas crianças e que os idosos busquem a vacinação o quanto antes”, alertam técnicos da Secretaria de Saúde.


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