Economia / Imposto de Renda
Nova tabela do Imposto de Renda 2025 entra em vigor com isenção para quem ganha até dois salários mínimos
Faixa de isenção sobe para R$ 2.428,80 e desconto-padrão de R$ 607,20 garante alívio fiscal a milhões de brasileiros
04/05/2025
13:00
DA REDAÇÃO
©REPRODUÇÃO
Começa a valer neste mês de maio a nova tabela do Imposto de Renda 2025, que amplia a faixa de isenção e proporciona desconto especial para trabalhadores, aposentados e pensionistas. A medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em março garante isenção para quem recebe até dois salários mínimos, o que representa hoje R$ 2.824.
Com o novo reajuste de 7,51%, a faixa de isenção passou de R$ 2.259,20 para R$ 2.428,80, e será acompanhada de um desconto simplificado de R$ 607,20 aplicado diretamente na fonte.
“A medida garante justiça fiscal e cumpre parte do compromisso de campanha de aliviar a carga tributária sobre os brasileiros de baixa renda”, afirmou a equipe econômica.
Base de Cálculo (R$) — Alíquota (%) — Parcela a Deduzir do IR (R$):
Até R$ 2.428,80 — 0% — R$ 0
De R$ 2.428,81 até R$ 2.826,65 — 7,5% — R$ 182,16
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 — 15% — R$ 394,16
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 — 22,5% — R$ 675,49
Acima de R$ 4.664,68 — 27,5% — R$ 908,73
Trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos com renda bruta de até R$ 3.036, considerando o desconto-padrão;
Aposentados e pensionistas do INSS e de regimes próprios de previdência social que recebam até dois salários mínimos.
O governo projeta que mais de 15,8 milhões de brasileiros já deixaram de pagar IR em 2024 por conta das atualizações anteriores. Com a nova tabela, espera-se um impacto positivo para mais de 35 milhões de contribuintes com rendimentos até R$ 7.000, segundo dados da Receita Federal.
A tabela do IR ficou congelada entre 2016 e 2023. Desde então, o governo tem adotado atualizações progressivas, com reajustes na faixa de isenção e descontos mensais automáticos.
Projeto que amplia a isenção para quem ganha até R$ 5.000 ainda aguarda aprovação legislativa;
Proposta prevê taxação de lucros e dividendos acima de R$ 600 mil ao ano com alíquota mínima de 10% para compensar a perda de arrecadação.
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