Saúde Pública
Unidades de saúde terão atendimento noturno para reduzir superlotação em Mato Grosso do Sul
Programa “Horário Estendido” amplia funcionamento de 46 UBSs e USFs das 17h às 21h e recebe investimento de R$ 11 milhões
01/05/2025
20:00
SES
DA REDAÇÃO
O governo do estado, por meio da SES está implementando ações estratégicas focadas na qualificação do atendimento em tempo hábil — Foto: SES
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul lançou nesta quarta-feira (30) o programa Horário Estendido, que amplia o atendimento em 46 Unidades de Saúde da Família (USFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) com funcionamento das 17h às 21h. A iniciativa busca melhorar o acesso da população aos serviços de saúde e reduzir a sobrecarga nas unidades de emergência, especialmente diante do aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
A medida permitirá que trabalhadores e demais usuários tenham mais flexibilidade para consultas e atendimentos clínicos após o expediente, fortalecendo a atenção primária como porta de entrada do SUS. Entre os principais focos estão o acolhimento de síndromes respiratórias, arboviroses e atendimentos de baixa e média complexidade.
“Estamos qualificando o atendimento e ampliando o acesso em tempo oportuno, garantindo mais resolutividade antes que o paciente precise buscar uma emergência”, destacou a SES.
Cada unidade participante receberá R$ 20 mil mensais durante 12 meses, totalizando R$ 11 milhões em investimentos ao longo de um ano. Os recursos devem ser aplicados na adequação da infraestrutura, reforço de pessoal e ampliação de insumos, conforme critérios estabelecidos pela secretaria.
A superlotação nas emergências, agravada pelo crescimento dos casos de SRAG e arboviroses como dengue, tem pressionado hospitais e UPAs. Com a expansão do atendimento primário até às 21h, a expectativa é reduzir filas, desafogar prontos-socorros e oferecer mais agilidade nos atendimentos clínicos.
As 46 unidades com horário estendido estão distribuídas em diversos municípios do estado, com foco em regiões com alta demanda reprimida e histórico de sobrecarga hospitalar. A lista completa será publicada no site da SES-MS.
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