Campo Grande (MS), Segunda-feira, 28 de Abril de 2025

Política / Eleições 2026

Riedel articula coalizão com seis partidos para fortalecer projeto de reeleição em 2026

Governador aposta em aliança ampla e admite desafios na acomodação de candidaturas ao Senado

27/04/2025

11:30

OE

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), já articula uma ampla coalizão partidária para sua campanha de reeleição em 2026. A expectativa é reunir pelo menos seis partidos: PSDB, PSD, PP, União Brasil, Podemos e o PL — legenda que foi adversária em 2022, mas que, segundo o governador, deve integrar a nova composição "com naturalidade e tranquilidade".

Construção política e base consolidada
Riedel afirmou que a articulação avança enquanto aguarda a definição do cenário nacional do PSDB. A força da legenda no Estado é expressiva: são três deputados federais, seis estaduais, além de 45 prefeitos e 17 vice-prefeitos eleitos. O governador, no entanto, reconhece que dissidências podem ocorrer no processo.
"É natural que um partido tenha quadros que permaneçam e outros que se sintam mais confortáveis em adotar outra sigla", declarou.

Partidos que já integram o diálogo para coalizão em MS:

  • PSDB

  • PSD

  • PP

  • União Brasil

  • Podemos

  • PL

Desafios: acomodação de projetos majoritários
A maior dificuldade nas costuras políticas está na disputa pelas vagas ao Senado. Em 2026, duas cadeiras estarão abertas e, até o momento, pelo menos sete nomes já surgem como pré-candidatos:

  • Reinaldo Azambuja (PSDB)

  • Nelsinho Trad (PSD)

  • Soraya Thronicke (Podemos)

  • Gerson Claro (PP)

  • Giani Nogueira (PL)

  • Vander Loubet (PT)

  • Simone Tebet (MDB)

Como alternativa para reduzir tensões internas, a composição da chapa pode incluir a vaga de vice-governador, cogitando inclusive o nome da senadora Tereza Cristina (PP), caso ela não consolide uma candidatura nacional à Presidência ou à Vice-Presidência.

Influência do cenário nacional
Tanto Riedel quanto o ex-governador Reinaldo Azambuja admitem que o quadro presidencial terá peso decisivo nas alianças regionais. Azambuja defende a construção de uma candidatura de centro, que poderia incluir nomes como:

  • Eduardo Leite (RS)

  • Ratinho Junior (PR)

  • Tarcísio de Freitas (SP)

  • Ronaldo Caiado (GO)

Relação com o PT e o MDB
A manutenção do apoio do PT ao governo estadual é vista como improvável. Apesar de Vander Loubet (PT) defender uma aliança informal, a expectativa é de afastamento, especialmente se Riedel e Reinaldo Azambuja não declararem apoio à reeleição de Lula.
Já Simone Tebet, atual ministra do Planejamento, enfrenta dilemas internos no MDB: embora o partido apoie Riedel em Mato Grosso do Sul, ela anunciou publicamente seu apoio a Lula, o que pode gerar conflitos na base.

 


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