O assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, cometido por Caio César Nascimento Pereira, revelou não apenas a tragédia de um relacionamento abusivo, mas também um histórico de violência familiar e comportamentos predatórios que já se estendiam por mais de 15 anos. Em entrevista ao site Campo Grande News, um dos irmãos do assassino relatou os anos de terror vividos pela família e afirmou que Caio tentou matá-lo seis vezes.

📢 "Ele não tem escrúpulos, não se preocupa com ninguém", descreveu o irmão, que preferiu manter sua identidade em sigilo.

Perfil manipulador e padrão de comportamento predatório

Segundo o entrevistado, Caio sempre escolhia vítimas com um perfil específico:

✔️ Mulheres bem-sucedidas profissionalmente, com casa e carro próprios;
✔️ Pessoas emocionalmente fragilizadas, que estivessem enfrentando momentos de vulnerabilidade;
✔️ Mulheres influentes em suas áreas de atuação, como advogadas e executivas.

📢 "Ele é um predador. Ele identifica fraquezas emocionais e usa isso para se aproximar", alerta o irmão.

Histórico de violência e dependência química

Desde jovem, Caio Nascimento já apresentava sinais de agressividade. Seu irmão relata que ele começou a usar drogas ainda na adolescência, e que a dependência química intensificou surtos violentos.

📌 Registros de violência na família:
✔️ Agressões contra os pais quando não conseguia dinheiro para drogas;
✔️ Internação em pelo menos três clínicas de reabilitação, mas sem sucesso;
✔️ Tentativas de homicídio contra familiares – incluindo ataques com facão.

📢 "Minha família gastou mais de meio milhão de reais com ele. Compramos carro, alugamos casa, pagamos clínicas. Mas nada adiantava", desabafou o irmão.

O período da pandemia, em 2020, foi um dos piores para a família:

📢 "Ele tentou matar a mim, minha mãe e meu pai porque não demos dinheiro para cocaína. Cercou a casa com um facão e tentou quebrar os vidros", revelou.

Em outro episódio, tentou acertar um golpe de facão na cabeça do próprio pai.

Ciclo de violência e manipulação

Além da violência contra a família, Caio acumulava diversas acusações de agressão contra mulheres. O irmão afirma que tentou alertar algumas delas, mas Caio sempre conseguia manipular as situações, se passando por vítima.

📢 "Ele fingia estar arrependido, dizia que estava doente. Mas aí recaía na cocaína, batia nas pessoas e fugia", relatou.

O ciclo de abuso se repetia: violência, arrependimento, reabilitação e recaída.

O crime contra Vanessa Ricarte

No dia 12 de fevereiro, após cinco dias de terror psicológico, Caio assassinou Vanessa Ricarte com três facadas no coração.

📌 Momentos antes do crime:
✔️ Vanessa havia terminado o relacionamento e obtido uma medida protetiva;
✔️ Caio postou fotos íntimas da jornalista em redes sociais, direcionando para um site pornográfico;
✔️ A vítima relatou a amigos que ele estava alterado e ameaçador, sem aceitar o fim da relação;
✔️ Vanessa foi orientada pela polícia a avisar Caio de que voltaria à casa para pegar seus pertences – uma falha grave no protocolo de segurança.

Quando Vanessa chegou à residência, Caio a atacou e a matou a facadas. Ele foi preso em flagrante.

Histórico criminal e falha na proteção da vítima

Caio Nascimento já possuía um histórico extenso de agressões:

✔️ 11 registros de violência doméstica;
✔️ Denúncias de agressões contra a própria mãe e irmã;
✔️ Comportamento reincidente em casos de abuso e manipulação emocional.

Mesmo com o pedido de medida protetiva, Vanessa não recebeu escolta policial e foi instruída a avisar seu agressor que voltaria à casa, o que pode ter sido um fator determinante para sua morte.

📢 "Essa tragédia poderia ter sido evitada. O sistema falhou com Vanessa", lamentou um dos amigos da jornalista.

Consequências e apelos por justiça

O caso chocou a sociedade e reacendeu debates sobre falhas na proteção de vítimas de violência doméstica. O irmão de Caio pede que mais mulheres fiquem atentas a comportamentos abusivos e reforça que não há mais chances de recuperação para seu irmão.

📢 "Já tentamos de tudo. Ele destruiu nossa família e tirou a vida de Vanessa. Agora, a Justiça precisa garantir que ele não faça mais vítimas", afirmou.