JUSTIÇA
Estudante de medicina que matou corredora ouve decreto de prisão aos prantos
Juiz converte flagrante em prisão preventiva; amigos e atletas pedem justiça
16/02/2025
10:52
CGN
DA REDAÇÃO
João Vitor chorando e PM com algema na mão ©Henrique Kawaminami
O estudante de medicina João Vitor Vilela, de 22 anos, acusado de dirigir embriagado e atropelar a corredora Danielle Correa de Oliveira, de 41 anos, teve sua prisão preventiva decretada na manhã deste domingo (16) pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos. O acidente fatal ocorreu na MS-010, saída para Rochedinho, na manhã de sábado (15).
📌 Durante a audiência de custódia, João Vitor entrou chorando e permaneceu calado.
📌 Sua defesa solicitou prisão domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica, alegando que o estudante estava sendo ameaçado de morte, mas o pedido foi negado.
📌 O juiz converteu o flagrante em prisão preventiva, e João Vitor saiu algemado da audiência.
🗣 "Infelizmente, ele se envolveu em um acidente trágico. Vamos buscar que o direito seja aplicado da forma correta", disse o advogado Leandro José de Arruda Flávio.
📌 Danielle participava de um treino com um grupo de corrida quando foi atingida pelo veículo.
📌 João Vitor, ao tentar fazer uma ultrapassagem, atropelou Danielle e outra corredora de 43 anos, que foi socorrida para uma unidade de saúde (estado de saúde não informado).
📌 O carro do estudante, um Fiat Pulse prata, foi encontrado com latas de cerveja e uma pulseira de boate.
📌 A frente do automóvel ficou completamente amassada, evidenciando a força do impacto.
📌 João Vitor foi preso em flagrante por dirigir sob efeito de álcool e levado para a Depac Cepol.
📌 Atletas e amigos de Danielle se reuniram do lado de fora do Fórum de Campo Grande, aguardando a decisão da Justiça.
📌 O grupo gritou "Ser valente!", frase marcante da corredora.
📌 Em 2023, Danielle contou sua história no Campo Grande News, relatando como a corrida ajudou a superar a perda da filha, Geovanna, vítima de um tumor raro.
📌 A corrida se tornou uma válvula de escape, levando-a a participar de provas e quebrar recordes.
Danielle deixa um legado de força e determinação, enquanto sua morte gera comoção e pedidos por justiça, reforçando a necessidade de penas mais severas para motoristas embriagados envolvidos em crimes no trânsito.
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