A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande divulgou a escala médica para esta quinta-feira (7), assegurando a presença de mais de 60 profissionais nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centros Regionais de Saúde). A medida busca atender à crescente demanda por serviços de saúde e assegurar assistência em tempo integral.

Detalhamento da escala médica

Pela manhã, estão escalados 58 clínicos gerais, enquanto 20 pediatras estarão disponíveis para atendimento, sendo que o suporte infantil será concentrado apenas na UPA Coronel Antonino e no CRS Universitário. Durante o período da tarde, a estrutura contará com 58 médicos para atendimento adulto e 16 pediatras, garantindo que as famílias encontrem suporte pediátrico. À noite, 54 clínicos gerais estarão em serviço, acompanhados de 29 pediatras, para manter o suporte a casos emergenciais e demandas urgentes.

Funcionamento das unidades

O atendimento nas UPAs e CRSs ocorre por demanda espontânea, o que significa que os pacientes são atendidos por ordem de chegada. Entretanto, a prioridade de atendimento segue o protocolo da classificação de risco, que avalia a gravidade de cada caso. Situações emergenciais e de risco elevado recebem prioridade, enquanto casos considerados menos urgentes podem ter maior tempo de espera.

Unidades de referência

As UPAs e CRSs de Campo Grande atendem milhares de pessoas diariamente e são responsáveis por prestar assistência em casos de urgência e emergência que exigem atendimento médico imediato. As principais unidades incluem a UPA Coronel Antonino, a UPA Universitário, a UPA Moreninhas, a UPA Leblon e a UPA Vila Almeida, entre outras, cada uma atendendo a diferentes regiões da cidade para melhor cobertura e suporte à população.

Importância do atendimento pediátrico

O atendimento pediátrico é uma das maiores preocupações da Sesau, especialmente em períodos de maior demanda, como mudanças de estação e surtos de doenças sazonais. Por isso, a alocação de pediatras nas unidades de referência busca assegurar que as crianças recebam o cuidado necessário, reduzindo o risco de complicações e promovendo um atendimento de qualidade.

Classificação de risco

A classificação de risco é um procedimento padrão em unidades de pronto atendimento e se baseia em protocolos internacionais de triagem. Os pacientes recebem uma cor correspondente ao nível de gravidade de seu caso: vermelho (emergência), laranja (muito urgente), amarelo (urgente), verde (pouco urgente) e azul (não urgente). Isso permite que os profissionais de saúde priorizem os atendimentos de forma eficaz.

Dicas para os usuários

A Sesau orienta que, para otimizar o tempo de espera, os pacientes devem comparecer às unidades munidos de documentos pessoais e, se possível, cartões de atendimento anteriores. Além disso, manter a calma e entender a dinâmica do atendimento pode ajudar a tornar o processo mais tranquilo para todos.

Confira a escala