INTERIOR
Coxim participa do Projeto Piloto Ovitrampa, mais uma ferramenta na luta contra o Aedes
30/05/2023
15:20
ASSECOM
Augusto Marques
Coxim é um dos 12 municípios de Mato Grosso do Sul que estão participando do Projeto Piloto Ovitrampa, uma iniciativa da Fiocruz pelo Ministério da Saúde com apoio da Secretaria Estadual de Saúde. O projeto consiste na instalação de armadilhas que simulam o ambiente ideal para a oviposição do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Foram instaladas 132 ovitrampas no município, distribuídas em pontos estratégicos definidos pela equipe de vigilância epidemiológica. As armadilhas são recipientes plásticos com água e uma palheta de madeira que serve como suporte para os ovos do mosquito.
A cada sete dias, as palhetas são recolhidas e levadas para análise em laboratório, onde são contados os ovos e identificadas as espécies de mosquitos. Os dados são inseridos em um sistema de informação georreferenciado que permite o mapeamento das áreas de maior infestação e a tomada de medidas preventivas e de controle.
O objetivo do projeto é monitorar a população de Aedes aegypti e fornecer subsídios para as ações de combate ao vetor, as ovitrampas são mais sensíveis e eficazes do que a pesquisa larvária tradicional, pois detectam a presença do mosquito antes que ele se torne adulto e possa transmitir as doenças.
O projeto conta com o apoio da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Saúde de Coxim, que disponibilizam os recursos humanos e materiais necessários para a execução das atividades. O Secretária Municipal de Saúde, Flávio Dias, ressalta a importância da parceria com a Fiocruz e o Ministério da Saúde para o fortalecimento das ações de vigilância em saúde no município.
O Coordenador de Vetores do município Joelson Mariano destaca o papel da população na prevenção e no controle do Aedes aegypti, eliminando os possíveis criadouros do mosquito em suas residências e alertando as autoridades sanitárias sobre qualquer situação suspeita. “As ovitrampas são uma ferramenta importante, mas não substituem o trabalho conjunto entre poder público e sociedade civil. Todos devemos fazer a nossa parte para evitar as doenças transmitidas pelo Aedes”, afirma.
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