POLÍTICA
“Tirar a liberdade de expressão é o primeiro passo para caminharmos para uma ditadura”, diz deputado federal Marcos Pollon sobre PL das Fake News
26/04/2023
19:20
ASSECOM
©DIVULGAÇÃO
Contrário à urgência do Projeto de Lei 2630/20, o PL das Fake News, o deputado federal Marcos Pollon criticou, nesta quarta-feira (26), a votação e a falta de liberdade de expressão.
Para Pollon, o país vive um verdadeiro regime de exceção e o PL das Fake News é só o início. “É uma forma de impor restrição a um direito e garantia fundamental. A liberdade de expressão é a mais frágil, a primeira das liberdades individuais e nós temos que defender a todo custo se não todas as outras cairão por terra em seguida. O primeiro degrau para instituir um regime totalitário, que mata as pessoas e tortura, é cercear a liberdade de expressão e o último é o desarmamento”, disse.
Sobre o texto, o deputado disse que “o projeto está sendo levado à votação, sem uma tramitação democrática, sem sequer os parlamentares terem acesso ao texto, ou seja, não há uma discussão, não se ampliam os debates. Há a previsão de uma espécie de Ministério da Verdade, ou seja, eles vão dizer o que é verdadeiro ou falso. Tirar a liberdade de expressão é o primeiro passo para caminharmos para uma ditadura”.
Ele concluiu frisando que continuará o trabalho em prol da democracia. “Nós trabalhamos para impedir o governo de acabar com a nossa liberdade. Não temos poder para mudar a realidade, o máximo que pudermos fazer para impedir o avanço desse desgoverno nas questões mais graves, continuaremos fazendo”.
Os comentários abaixo são opiniões de leitores e não representam a opinião deste veículo.
Leia Também
Leia Mais
Série B do Campeonato Sul-Mato-Grossense terá seis clubes e começa em agosto
Leia Mais
Nova ambulância reforça atendimento em Bataguassu com apoio do Governo do Estado
Leia Mais
Marina Silva reage a novos ataques no Congresso: “O desrespeito é a única coisa que alguns sabem oferecer”
Leia Mais
Lula defende ida ao STF por aumento do IOF: "Se eu não for à Suprema Corte, não governo mais o país"
Municípios