Marquinhos descarta ‘lockdown’, mas reforça uso de máscaras e importância da vacinação
Prefeito afirma que não há necessidade de toque de recolher para conter aumento de casos de Covid-19
10/01/2022
06:47
MIDIAMAX
MAYARA BUENO
Centro de Testagem em Campo Grande ©DIVULGAÇÃO
Reforçando que não haverá toque de recolher ou lockdown em Campo Grande, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que medidas como a desinfecção de terminais de ônibus, campanhas para uso de máscaras e vacinação contra a Covid-19 serão adotadas a partir desta segunda-feira (10).
Embora o uso dos equipamentos de proteção individual tenha continuado obrigatório e a imunização contra a doença que já matou 9733 em Mato Grosso do Sul, disponível, inclusive já na terceira dose, com a queda nas confirmações e mortes pela doença, a população começou a afrouxar os cuidados de biossegurança.
Aumento considerável de procura por exames e confirmações na primeira semana de 2022, no entanto, apontaram para necessidade de mais medidas. Segundo o secretário de Infraestrutura, Rudi Fioresi, a intenção é passar pelos nove terminais de Campo Grande com a solução de hipoclorito de sódio 1% ou, ao menos, seis locais de transbordo.
"Vamos começar pelos terminais e a gente avalia voltar em algumas ruas de grande movimento, como fizemos das outras vezes", disse neste domingo (9). Independentemente da desinfecção, o município reforça o uso da máscara, distanciamento, álcool em gel, além de outras medidas, que devem continuar a serem adotados.
O secretário da Sesau (Secretaria de Saúde), José Mauro Filho, foi procurado para detalhar sobre reforço no uso de máscaras e vacinação, mas não atendeu contato da reportagem. Neste domingo, a vacinação contra o coronavírus está sendo feita no drive do Albano Franco.
Primeira semana do ano
2022 começou de um jeito que ninguém queria, no que diz respeito à pandemia. A procura por testes disparou e somente no Centro de Testagem de Campo Grande houve elevação de 300%. No Estado todo, em 24 horas, foram confirmados 947 casos de Covid-19, sendo 323 deles na Capital. A média era de 205 exames ao dia no Laboratório Central de Mato Grosso do Sul, mas, na primeira semana do ano, já foram realizados 1.876 exames, contabilizando uma média de 375 exames diários.
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