Política / Justiça
Defesa pede ao STF autorização para cirurgia de Jair Bolsonaro e conversão da pena em prisão domiciliar humanitária
Advogados alegam risco à saúde, internação imediata de até sete dias e solicitam monitoramento eletrônico
09/12/2025
19:00
DA REDAÇÃO
©DIVULGAÇÃO
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou nesta terça-feira (10) um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização para realização de cirurgia em ambiente hospitalar e a conversão da pena em prisão domiciliar humanitária. Segundo os advogados, o quadro de saúde do ex-presidente é grave e exige intervenção cirúrgica imediata, com internação estimada entre cinco e sete dias.
A defesa requer:
Autorização imediata para remoção ao hospital DF Star, em Brasília
Realização de duas cirurgias sob anestesia geral
Permanência hospitalar pelo tempo necessário à recuperação
Conversão do regime de cumprimento de pena para prisão domiciliar humanitária
Monitoramento eletrônico
Flexibilização para deslocamentos médicos sem comunicação prévia em casos de urgência
Trecho do pedido destaca:
“Diante da excepcional gravidade do quadro clínico apresentado, requer a Vossa Excelência a autorização e remoção do peticionário ao hospital, bem como sua permanência pelo tempo necessário.”
O pedido é acompanhado por relatório médico atualizado, que aponta:
Piora significativa de hérnia inguinal unilateral
Crises persistentes de soluços, como sequela de cirurgias anteriores
Episódios de falta de ar e síncope
Risco de descompensação súbita
Indicação formal de cirurgia imediata sob anestesia geral
Segundo os médicos:
“O aumento da pressão abdominal causado pelas crises de soluços potencializou as dores na região inguinal, tornando a cirurgia indispensável.”
A defesa argumenta que o pedido se baseia em:
Princípio da dignidade da pessoa humana
Direito constitucional à saúde
Proteção integral ao idoso
Jurisprudência do próprio STF
Os advogados defendem que a prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica e restrições adicionais, atende plenamente às exigências legais.
Segundo a defesa, novas intercorrências médicas agravaram o quadro clínico, exigindo resposta rápida do Supremo:
“O quadro já levou o paciente a episódios de risco real, incluindo síncope e dispneia. A intervenção é urgente.”
O pedido aguarda decisão do ministro Alexandre de Moraes
Não há ainda posicionamento oficial do STF
A equipe médica afirma que o procedimento não pode ser adiado
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