Campo Grande (MS), Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2025

CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE

Câmara debate Lei Orçamentária Anual 2025, com previsão de R$ 6,8 bilhões

Audiência discute estimativas de receita e desafios para investimentos e arrecadação em Campo Grande

04/11/2024

13:35

ASSECOM

DA REDAÇÃO

©DIVULGAÇÃO

O projeto de lei 11.433/24, que trata da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025, foi tema de debate na manhã desta segunda-feira (4) na Câmara Municipal de Campo Grande. Em tramitação desde 30 de agosto, a proposta estima a receita e fixa as despesas do município para o próximo ano em R$ 6,87 bilhões, um aumento de 6,92% em relação ao orçamento de 2024, que foi de R$ 6,42 bilhões.

A secretária Municipal de Finanças e Planejamento, Márcia Hokama, destacou a importância de buscar destravar investimentos em Brasília e de fortalecer parcerias com os governos estadual e federal. "Precisamos de novas parcerias e projetos, e já aprendemos o caminho para colocar isso em prática", afirmou.

A maior parte das receitas do tesouro, estimadas em R$ 3,6 bilhões, vem do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), que deve arrecadar cerca de R$ 1,2 bilhão. No entanto, a secretária alertou sobre a inadimplência de 30% dos contribuintes em Campo Grande, que é semelhante à média nacional. "Nossa arrecadação real gira em torno de R$ 700 milhões. Por isso, às vezes, precisamos lançar programas como o Refis para ajudar a população a regularizar suas dívidas", explicou.

A Prefeitura considerou, na elaboração da LOA, fatores econômicos, políticos e sociais que podem impactar o orçamento, além dos riscos decorrentes da volatilidade da economia brasileira e global. A proposta inclui ações de ajuste fiscal, como o controle de despesas, aprimoramento de processos e melhorias na gestão administrativa.

A audiência foi organizada pela Comissão Permanente de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara, composta pelos vereadores Betinho (presidente), Papy (vice), Luiza Ribeiro, Ronilço Guerreiro e Professor João Rocha. Betinho, que é o relator da proposta pela terceira vez nos últimos quatro anos, enfatizou a importância do trabalho conjunto para atender as crescentes demandas da cidade. "Campo Grande cresceu muito e tem boas perspectivas de desenvolvimento. Queremos fazer dessa cidade um lugar de oportunidades", afirmou.


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