LUTO
Morre aos 79 anos a primeira delegada de Mato Grosso do Sul, Lourdes Rondon, conhecida como ‘Dama de Ferro’
Pioneira na polícia sul-mato-grossense, Lourdes Rondon faleceu vítima de insuficiência respiratória e foi sepultada no cemitério Parque das Primaveras
15/10/2024
11:29
MDX
DA REDAÇÃO
©REPRODUÇÃO
Lourdes Rondon dos Santos Pereira, a primeira delegada de polícia de Mato Grosso do Sul, faleceu na madrugada desta segunda-feira (14), aos 79 anos, em Campo Grande, vítima de insuficiência respiratória. Ela estava internada no Hospital do Coração e também enfrentava uma batalha contra o câncer. Seu sepultamento ocorreu no Cemitério Parque das Primaveras.
Lourdes Rondon, conhecida como a “Dama de Ferro”, fez história no estado na década de 1970, quando ingressou na Polícia Civil. Sua atuação firme e dedicada na profissão lhe rendeu o apelido, que simbolizava seu compromisso e determinação no combate ao crime.
O sobrinho de Lourdes, o radialista Francisco Alves Nogueira Rondon, de 44 anos, confirmou que o falecimento ocorreu durante a madrugada. A perda da pioneira trouxe à tona lembranças de sua trajetória marcante como uma das primeiras mulheres a ingressar no serviço policial em uma época em que esse campo era dominado por homens.
A delegada aposentada Zenóbia Pedrosa, de 78 anos, relembrou a colega e amiga de profissão com carinho. “Lourdes era uma pessoa muito agradável e sempre muito ativa, dedicada e responsável no trabalho. Ela desempenhou um papel importante na Câmara Municipal de Campo Grande e atuou como Delegada de Menores na década de 70. Foi uma perda lamentável para todos nós.”
Lourdes Rondon fez parte da primeira geração de mulheres a integrar os quadros da Polícia Civil em Mato Grosso do Sul, ainda quando o estado era uno, antes da divisão com Mato Grosso. Sua atuação foi marcada por uma postura firme e comprometida, especialmente na defesa dos direitos de menores em situação de vulnerabilidade.
Além do trabalho policial, Lourdes teve passagem pela Câmara Municipal de Campo Grande, onde também contribuiu para causas de relevância social. Após sua aposentadoria, seguiu com uma vida mais reservada, mas sempre sendo lembrada pelo legado que deixou na polícia e na sociedade sul-mato-grossense.
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