Campo Grande (MS), Sábado, 27 de Abril de 2024

Mais de 30 mil trabalhadores, só da Capital, cruzam os braços na greve geral desta sexta

27/04/2017

14:34

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© Divulgação
Mais de 30 mil trabalhadores, só de Campo Grande, deverão aderir à greve geral (nacional) nesta sexta-feira (28). Entre os segmentos que pararão durante todo o dia ou parcialmente estão: transporte coletivo, correios e telégrafos, escolas e universidades públicas, construção civil, transporte interestadual, indústria frigorífica, estabelecimentos comerciais (alguns, principalmente da área central) e servidores públicos municipais, estaduais e federais entre outros.

As informações e estimativa de pessoal na manifestação é do Comitê Estadual Contra as Reformas Trabalhista, Previdenciária e a Terceirização, formada pelas centrais sindicais: Força Sindical, CUT, CTB, CSB, UGT, NCST, CGTB, sindicatos e federações de trabalhadores em todas as áreas.

Agenda

O comitê divulgou na manhã de hoje a seguinte programação para esta sexta-feira em Campo Grande:

5h – Concentração de manifestantes na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande, na Rua Maracaju, 878;

6h às 8h – Mobilização de trabalhadores da construção civil e de outras categorias para a Praça Ary Coelho;

8h – Concentração de trabalhadores de todas as categorias e aposentados na Praça Ary Coelho

- Ato em frente ao INSS, na Rua 26 de Agosto

- Atos diversos em outros pontos da cidade;

8h30 – Mobilização e manifestação no Aeroporto Internacional de Campo Grande;

9h30 – Passeata saindo da Praça Ary coelho, FECHANDO O COMÉRCIO DE CAMPO GRANDE, da Rua 14 de Julho, na área central;

- Manifestações culturais na área central com apresentações dos grupos Maracangalha, com a peça “O Assalto” e TGT – Teatro de Risco e outras manifestações culturais;

11h – Manifestações em frente ao prédio do Ministério do Trabalho, na Rua 13 de Maio, entre a Avenida Mato Grosso e a Rua Antônio Maria Coelho;

14h –Audiência Pública na Assembleia Legislativa

15h – Atividades culturais na UFMS

Élvio Vargas, um dos líderes do Comitê, informa que essa programação poderá sofrer alteração, dependendo da necessidade e vontade da maioria dos manifestantes. “Esperamos contar com o apoio maciço de nossos trabalhadores, de todas as áreas, dos aposentados, dos estudantes, das donas de casa, enfim, de toda sociedade para que venham para as ruas engrossar esse movimento de protesto para que possamos mostrar nossa indignação com os desmandos que estão ocorrendo em nosso país”, argumentou o sindicalista.

Interior 

As manifestações estão previstas para ocorrer também em dezenas de municípios de Mato Grosso do Sul. Em Dourados, por exemplo, Pedro Lima, presidente da Fetracom/MS (Fed. dos Trab. no Comércio e Serviços de MS), vai mobilizar, junto com outras categorias, os trabalhadores da cidade a partir das 15 horas na área central, com o apoio de muitos comerciantes que liberarão os empregados para participarem das atividades.

Da mesma forma, sindicatos de empregados no comércio e nas indústrias e serviços das cidades de Ponta Porã, Corumbá, Três Lagoas, Naviraí, Aquidauana, Miranda, Maracaju e outras, estão com suas programações acertadas para somar forças com o movimento no Estado e no País nesse dia histórico, dia 28 de abril.

Consequências

Estevão Rocha, diretor da Força Sindical MS, disse que se o povo não participa, não se indigna com os desmandos das autoridades, ocorre como o que se verificou esta semana quando o Congresso Nacional aprovou medidas em represália às autoridades policiais e do judiciário brasileiro, que estão investigando os grandes escândalos de corrupção e roubo de dinheiro público.

“Os parlamentares votaram essa matéria em represália às ações da Polícia Federal e Ministério Público, que colocaram na cadeia grandes cacifes da política nacional e isso só aconteceu porque a sociedade não se levantou contra. Não disse basta!” Acentua Estevão Rocha.

Fonte: ASSECOM
Por: Wilson Aquino

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