Campo Grande (MS), Domingo, 19 de Maio de 2024

DOURADOS| Por 10 a 8, vereador acusado de quebra de decoro escapa da cassação

12/02/2020

17:45

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Denúncia contra Cirilo Ramão foi arquivada nesta tarde na Câmara de Dourados, assim como ocorreu de manhã com Pedro Pepa

Com galerias vazias, advogado fala em sessão desta tarde; mais um vereador se livrou da cassação ©Thiago Morais
Sem surpresas, a Câmara de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, encerrou nesta tarde a sessão para julgar por quebra de decoro parlamentar o vereador Cirilo Ramão (MDB), réu por corrupção no âmbito da Operação Cifra Negra.

Por dez votos a oito, a denúncia oferecida há um ano pelo movimento Dourados contra a Corrupção foi arquivada. Cirilo era acusado de “utilizar-se do mandato para prática de atos de corrupção” e “proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro em sua conduta pública”.

Seriam necessários no mínimo 13 votos dos 19 vereadores para a perda de mandato. De manhã, o vereador Pedro Pepa (DEM) – outro réu no âmbito da mesma operação – foi absolvido por 12 votos a 6.

Votaram pela cassação de Cirilo Ramão o presidente da Casa Alan Guedes (DEM), Daniela Hall (PSD), Elias Ishy (PT), Olavo Sul (Patriota), Madson Valente (DEM), Romualdo Ramim (PDT), Sergio Nogueira (PSDB) e Silas Zanata (Cidadania).

Mas a denúncia foi arquivada com o voto de Alberto Alves dos Santos, o Bebeto (PL), Braz Melo (PSC), Carlito do Gás (Patriota), Cido Medeiros (DEM), Jânio Miguel (PL), Juarez de Oliveira (MDB), Junior Rodrigues (PL), Maurício Lemes (PSB), Pedro Pepa (DEM) e Idenor Machado (PSDB).

Em maio do ano passado os dois já tinham sido julgados e absolvidos da acusação de quebra de decoro, mas a Câmara anulou as sessões por recomendação do Ministério Público.

Os novos julgamentos marcados para junho de 2019 foram suspensos por liminar do Tribunal de Justiça, mas ao julgar o mérito da ação, o juiz de 1ª instância José Domingues Filho manteve a decisão da Mesa Diretora. Como não houve recurso por parte de Pepa e Cirilo, a decisão transitou em julgado e as sessões foram remarcadas para hoje.

Idenor Machado (PSDB), também réu na mesma operação, recorreu ao Tribunal de Justiça após a sentença do juiz da 6ª Vara Cível e conseguiu suspender o novo julgamento. A ação penal, que tem outros oito réus, continua em andamento na 1ª vara Criminal de Dourados.

Fonte: campograndenews
Por: Helio de Freitas, de Dourados

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